domingo, 21 de novembro de 2010

POWERCORD

Power chord é uma técnica de execução de acordes geralmente usado em guitarras eléctricas distorcidas.

Origens
A origem do Power chord remete às primeiras bandas de rock e blues que começaram a usar a saturação do amplificador e posteriormente a distorção como principais efeitos em suas músicas. Ele se tornou popular porque, quando tocado, amplifica o efeito da saturação e não provoca as dissonâncias causadas por outras notas das escalas quando distorcidas, como a terça por exemplo. De acordo com um artigo em um jornal americano de nome Free-Lance Star, Link Wray, guitarrista de rock'n'roll, foi o primeiro a usar a técnica. O guitarrista de blues Elmore James usou largamente o power chord com distorção no início dos anos 50, como na música I Need You.

Técnicas
O Power chord é feito tocando a nota tônica - podendo ser usada tanto a mais grave quanto oitava (ou ambas) - e a quinta nota de uma escala.O Power Chord não difere entre notas maiores ou menores, mas existem variações. São largamente usados em ritmos vindos do Rock, principalmente no punk rock e no metal. É descrito nas cifras como sendo o acorde seguido de um 5 - em alusão à quinta nota -, como por exemplo C5 (um dó em power chord), ou simplesmente é citado como um acorde maior. Ele também pode ser executado tocando-se somente a tônica e a oitava de uma escala, em uma técnica também conhecida como oitavada. Por omitir a terça nota de sua formação, o Power chord torna sua execução indiferente para notas menores e maiores, ou até para outras variações mais complexas. Em contrapartida, o contexto musical dá uma referência de maior ou menor à nota.
 

FONTE  manual do guitarrista
 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

ALONGAMENTO PARA GUITARRISTAS

A única razão está nos benefícios adquiridos com o alongamento. Quem faz esses exercícios da forma correta, e sempre que toca guitarra, obtém melhores resultados, como maior velocidade, força e resistência. Assim, o alongamento é apenas algo a mais, uma vantagem para o guitarrista que quer solar melhor, mais rápido e durante mais tempo.
.
Flexibilidade
Usá-la ou Perdê-la
Porque Flexibilidade é importante?


Flexibilidade aumenta a eficiência e performance física. Uma articulação
flexível tem a capacidade de se mover mais em sua amplitude, e requer menos energia para fazê-lo. Aumentar essa eficiência diminui o risco de dano físico, habilitando diversos tecidos e músculos a atingirem um alcance máximo durante atividades físicas.

Flexibilidade também aumenta o fornecimento de sangue e nutrientes para as estruturas articulares, o que amplia a elasticidade dos tecidos e músculos que envolvem as articulações do corpo. Outro aspecto importante, é que grande flexibilidade permite liberdade de movimento, desacelerando a degeneração das articulações e prolongando a sua vida de treino. Flexibilidade também atrasa a fadiga muscular, e previne e alivia músculos doloridos após se exercitar.
Trecho extraído do livro Train Tough, de Jason Weber, ABC Books.









O que não deve ser feito

Existem basicamente duas coisas que não devem ser feitas ao se alongar. Uma delas é um erro muito comum, e pode ser observado em qualquer lugar onde esteja uma pessoa se alongando, como na academia, ou na ciclovia, enquanto ela se balança pra lá e pra cá. O alongamento deve ser feito com lentidão, sem movimentos de vai e vem. Geralmente as pessoas agitam seus braços e pernas para se esticar ainda mais. Evite fazer isso, pois não há nenhum ganho de flexibilidade nesses movimentos, e eles ainda podem ser prejudiciais!

Você também não quer se machucar, logo não force muito seu corpo. Apenas estique um pouco até sentir uma leve tensão. Lembre-se que o nosso objetivo aqui não é encostar o polegar no antebraço, é apenas melhorar a sua elasticidade.

Quanto tempo de alongamento
O alongamento completo dura menos que três minutos. Mais que isso é exagero.

Quando fazerEle deve ser feito de preferência logo após você terminar de tocar guitarra. Não é necessário se alongar antes, um rápido aquecimento já é suficiente.

Como fazer
Todo alongamento deve ser feito lentamente, esticando músculos e tendões até um ponto próximo ao seu limite de flexibilidade. Vá puxando até atingir o seu máximo, segure por 15 segundos, e deixe voltar ao normal. É preciso forçar um pouco (do contrário o alongamento é inútil), mas nunca até doer. Para encontrar o ponto certo entre forçar demais e forçar de menos, basta praticar algumas vezes.

COMO TOCAR GUITARRA COM SLIDE


O menor resumo da história do slide
Esse pequeno cilindro que se coloca no dedo para tocar guitarra foi descoberto por acaso no Havaí por um jovem chamado Joseph Kekuku, em 1889. Ele estava indo a pé para a escola com seu violão e um amigo quando pegou um pedaço de metal que encontrou na estrada. O pedaço de metal escorregou de sua mão e esbarrou nas cordas de seu violão, produzindo um som agradável. Intrigado, ele levou o objeto para casa e passou a explorar novos sons com ele em seu violão.
 
Tudo começou assim. Depois ele criou o que hoje é conhecido como música havaina, foi para os EUA e popularizou o slide no país ao longo dos 28 anos em que viveu lá. O resultado foi que rapidamente a música country e depois o blues absorveram o slide entre suas principais técnicas. Nos anos 30, a guitarra havaiana foi a 1ª guitarra elétrica construída (com pequenas diferenças em relação à guitarra normal de hoje) e o sucesso do slide passou a crescer ainda mais rápido.
Hoje em dia, guitarristas como John Buttler (do John Buttler Trio) e Ben Harper (do Ben Harper and The Innocent Criminals) continuam a desenvolver a técnica. Mas o consenso geral é de que foi o guitarrista Duane Allman (do Allman Brothers Band) quem levou a técnica e a sonoridade do slide da guitarra no rock para um novo patamar.
 

A Técnica

1 - Em qual dedo usar
Tanto faz. É uma escolha pessoal e depende de como cada um se sente melhor. Ao usar o dedo 4, deixa-se mais dedos livres para tocar acordes e riffs. Por outro lado, algumas pessoas podem preferir o dedo 2 ou 3 por serem mais firmes. O dedo 1 é menos comum.

Notação:
Dedo 1 = indicador
Dedo 2 = médio
Dedo 3 = anelar
Dedo 4 = mindinho


 
 

2 - Como posicionar o slide
O slide deve encostar a corda bem em cima do traste e paralelo a ele. Você deve pressionar o slide com firmeza contra a corda para não sair aquele som tremido. Mas não deve pressionar com força, pois a corda nunca pode encostar no traste. Na verdade, o slide assume o papel dos trastes, que por sua vez passam a servir apenas para localizá-lo no braço da guitarra.

Obs: se as cordas da sua guitarra estiverem muito baixas (muito próximas dos trastes), pode ser necessário mexer na regulagem dela para deixá-las mais altas.

3 - Abafar as cordas
Provavelmente, a principal dúvida de alguém que está começando a tocar com slide é "Como faço para cortar todo esse ruído? Parece que tem um monte de notas sobrando e o som não está bom". A resposta é simples. Para acabar definitivamente com aqueles sons que aparecem por trás do slide, abafe as cordas. Quem toca com slide abafa as cordas o tempo todo.
Ao ver um vídeo de alguém tocando com um slide, observe que o guitarrista deixa pelo menos um dedo, além do slide, sobre as cordas da guitarra (como na foto acima). É porque ela está usando a mão para impedir que cordas que não estão sendo tocadas vibrem na hora errada.

É preciso abafar tanto com os dedos da mão do slide, quanto com a mão que toca as cordas. Digamos que você esteja usando o slide no dedo 3. Isso quer dizer que você pode usar o dedo 1 e o 2 para abafar as cordas por trás do slide. Eles devem encostar todas as cordas da guitarra paralelamente ao slide, como se eles estivessem fazendo uma pestana, mas sem pressionar as cordas. Apenas abafando-as. Assim, o único som que sairá da guitarra será o das notas que você está "slideando".

É bom também abafar as cordas com a mão que toca as cordas. Para quem toca sem palheta pode ser um pouco mais fácil, mas para quem toca com palheta, também não é nenhum mistério. Em ambos os casos, basta encontrar uma posição confortável para abafar as cordas que não estão sendo tocadas, usando os dedos que estiverem livres e as bordas da mão para encostar levemente sobre elas.
 

4 - Vibrato
A diferença entre um iniciante e um guitarrista que já domina o slide é a forma como se toca cada nota. A graça do slide é poder deslizar pelas notas, passando suavemente por todas as notas que estiverem no meio do caminho. Mas não dá para ficar o tempo todo arrastando o slide pra lá e pra cá. É preciso parar nas principais notas do solo. Aquelas que fazem a diferença. A grande sacada, no entanto, é que você não pode parar. Pelo menos não totalmente.

Para extrair aquele som característico do slide, em todas as notas que você parar, você deve executar um vibrato. Ele dará mais vida ao som de cada nota. Dessa forma, tocar guitarra com um slide pode ser visto como uma combinação de deslizadas de uma nota para outra e de vibratos nas principais notas. Tudo que você precisa aprender, após dominar a técnica, é desenvolver o feeling para saber em que notas parar e em que notas deslizar.

Obs: Note que o vibrato com slide é diferente do vibrato normal. Para executar o vibrato com slide basta deslizar para fente e para trás em torno da nota alvo, como se estivesse tremendo a mão. A amplitude dessa oscilação fica à escolha de cada guitarrista, mas geralmente é usada uma oscilação bem pequena.

5 - Confie no seu ouvido
Ao tocar guitarra com slide, não se pode confiar totalmente na sua visão. Ao olhar para os trastes para saber se o slide está na posição certa, você pode acabar atingindo a nota errada. Isso ocorre porque o ângulo do olhar pode enganá-lo. A solução é simples: confie nos seus ouvidos e deixe-os guiá-los para as notas certas.

Além disso, o vibrato que você estará executando nas principais notas é uma forma de achar a posição certa do slide, através de pequenos ajustes na posição do vibrato. Não se preocupe em fazer um vibrato perfeito em torno da nota certa, pois é justamente essa pequena imprecisão que que torna único o som do slide.

6 - Escute The Allman Brothers Band
Todos os guitarristas de rock que usam slide tem uma dívida com Duane Allman, guitarrista da banda de blues e rock The Allman Brothers Band. Não é preciso falar muito sobre ele. Seus solos falam por si.
 
 
 

7 - Escute música havaiana
O 1º estilo de música a usar o slide para tocar guitarra foi a música havaiana. De fato, a música do Havaí é totalmente marcada pelo uso de slides. Chega a ser comum uma banda havaiana com dois guitarristas tocando de slide enquanto um violão ou ukelele mantém a base com acordes.

Veja abaixo a clássica Blue Hawaii sendo tocada numa guitarra havaiana (hawaiian steel guitar) cuja principal diferença para a guitarra normal é a maior distância entre as cordas e o braço.
Para encontrar mais vídeos de música e guitarra havaina, busque no YouTube pelas palavras-chave "hawaiian steel guitar" e "hawaiian lap steel guitar".





8 - Com Distorção vs. Sem Distorção
Uma coisa ótima para quem gosta de usar slide, é que eles são agradáveis tanto com sons limpos quanto com distorcidos.

Além da distorção, efeitos como Delay e Reverb também são muito bem vindos. Eles proporcionam sons psicodélicos e viajantes que guitarristas como David Gilmour, do Pink Floyd, adoram explorar.




Slide de Vidro vs. Slide de Metal
Os dois principais* tipos de slide são o de vidro e o de metal. Os dois são baratos, então pode ser interessante comprar os dois para ver qual você gosta mais. Os dois deslizam da mesma forma sobre as cordas, mas os timbres são diferentes. Geralmente, usa-se mais o slide de vidro (do tipo Pyrex) para tocar guitarra e o slide de metal para tocar violões com cordas de aço. Mas não há nenhuma regra. O slide de vidro tem um timbre mais suave. O de metal fornece sons mais estridentes e pode gerar um pouco mais de ruído.

Se você tem medo que o slide de vidro quebre facilmente, não se preocupe. Ele é mais resistente do que parece, pois não é exatamente o mesmo tipo de vidro de um copo, por exemplo.

A vantagem do slide de metal é que ele dá maior sustain. A desvantagem é que ele pode enferrujar por dentro com o tempo.

*Existem também slides de plástico e de porcelana, mas quase ninguém usa. O de porcelana é pouco comercializado e o de plástico não é recomendável.


Como treinar
Com um slide na mão você pode tirar os sons mais loucos da guitarra. Mas até chegar lá você precisa dominar a técnica. Para treinar, faça exercícios simples. Treine em uma corda de cada vez.

Exercício: Escolha uma corda, comece no primeiro traste e tente fazer a nota soar nítida, sempre usando o vibrato. Em seguida, deslize até o segundo traste e execute outro vibrato em torno dele. Vá fazendo isso até chegar no último traste. Após terminar essa corda, faça o mesmo nas outras. Isso é preciso, porque cada corda requer um sensibilidade diferente com o slide.

Depois de aprender a executar o vibrato com slide e conseguir fazer cada nota soar com perfeição, chegou a hora de treinar algo mais avançado (e interessante). Tocar slide muitas vezes requer alta precisão. E é isso que você treinará agora.

Exercício: Toque uma nota com o slide e deslize-o até uma outra nota que esteja bem longe do ponto de partida. O objetivo é treinar sua mira, para que, quando você estiver solando, não precise se preocupar com acertar as notas certas, mesmo em velocidades elevadas. Repita o exercício com diferentes combinações de notas e em cada uma das 6 cordas.
 
Guitarristas que usam slide
Alan Wilson - da banda Canned Heat
Ben Harper
Blind Willie Johnson - música Dark Was The Night
Bonnie Raitt
Chris Whitley
David Gilmour - do Pink Floyd
Debashish Bhattacharya
Derek Trucks
Duane Allman - escute a música Statesboro Blues!
Elmore James
Jerry Douglas
Joe Bonamassa
Joe Walsh
John Buttler
Johnny Winters
Mississipi Fred McDowell
Sonny Landreth
Muddy Waters - música Still a Fool
Robert Johnson
Robert Randolph
Ry Cooder
Son House
The Campbell Brothers
Warren Haynes
Watermelon Slim
                                                                                                 FONTE GUITAR COAST 
 

sábado, 2 de outubro de 2010

Alien Love Secrets - Steve Vai


AJUSTES NA GUITARRA - PARTE 3


A PESTANA
A pestana é a peça que guia as cordas da guitarra das tarrachas até a escala. Geralmente é feita de plástico, osso, grafite (mais raro) e metal (sistemas com microafinação como Floyd Rose, por exemplo). O ajuste será feito na altura em que a pestana vai elevar as cordas sobre a escala.
Se a pestana ficar muito alta a guitarra vai ficar dura de tocar e as notas entre o 1º e 3º trastes vão soar fora de tom. Se a pestana ficar muito baixa a guitarra vai trastejar nas cordas soltas.




Como Verificar: Vamos usar o mesmo cartão de visitar para verificar esse ajuste.

1) Afine com cuidado o seu instrumento (sempre faça isso antes de verificar qualquer ajuste).

2) Segure a sua guitarra na posição que você usa normalmente para tocar (estou repetindo isso por que é importante).

3) Sem apertar nehuma corda, tente introduzir o cartão entre o primeiro traste e a corda. Se o cartão entrar muito justo ou folgado a pestana vai precisar de ajuste na sua altura. Faça esse teste em todas as cordas.

Esse é um ajuste é difícil para um leigo pois são necessárias ferramentas especiais e um erro de décimos de milímetros pode inutilizar totalmente a pestana e ela terá que ser trocada por outra ou calçada.



ALTURA DOS TRASTES
O ideal em um guitarra é que todos os trastes tenham a mesma altura, mas pode acontecer que, devido a algum problema, um ou mais trastes fiquem mais altos que os demais. Isso faz com que apenas algumas notas ou regiões do braço trastejem. Em casos mais graves o braço do instrumento fica com notas "mortas" ou seja, você tenta tocar aquela nota mas o som não sai de jeito nenhum. 

Como Verificar: 

Aqui não tem muito segrado pois não precisa de nenhuma ferramenta para fazer o teste.

1) Afine com cuidado o seu instrumento (sempre faça isso antes de verificar qualquer ajuste).

2) Agora tente tocar nota por nota da guitarra em todas as cordas do instrumento e ver se o som em alguma delas está soando fraco, trastejando ou se a nota não está saindo. Procure dar a palhetada com naturalidade pois, por melhor que seja o instrumento, ela vai trastejar se a nota for tocada com muita força.
Esse é um ajuste de grau de dificuldade difícil para um leigo pois são necessárias ferramentas especiais e um conhecimento muito bom sobre instrumentos para saber qual o melhor método para consertar esse problema. Nunca tente fazer esse ajuste em casa, sob nenhuma hipótese.

ALTURA DA PONTE

A ponte da maioria das guitarras tem um ajuste de altura que varia de acordo com modelo do instrumento (Stratocaster, Les Paul, Telecaster, sistema Floyd Rose). Alguns sistemas de ajuste permitem controle de altura individual das cordas como nas pontes da Fender Stratocaster e em outros o ajuste da altura é feito em todas as cordas ao mesmo tempo como no casos das Les Paul e guitarras com Floyd Rose.
Se a altura da ponte estiver ajustada muito alta a guitarra fica muito dura de tocar e as notas podem soar um pouco fora de tom. Se a altura estiver muito baixa as cordas vão trastejar muito.
O grau de dificuldade desse ajuste é médio mas eu só recomendo que você tente fazê-lo em casa se todas as outras partes estiverer perfeitamente ajustadas.

AJUSTE DE OITAVAS

Cada corda da guitarra tem uma espessura diferente (as graves são mais grossas que as agudas). Por causa dessa condição, para que as notas da guitarra fiquem afinadas em todos os trastes, a distância da pestana até a ponte da guitarra não pode ser igual para todas as cordas.
Para resolver esse problema as pontes geralmente vem equipadas com um sistema de ajuste que permitem deslocar os apoios das cordas, diminuindo ou aumentando a distância entre pestana e a ponte. Caso a distância não esteja correta em qualquer direção, as notas vão soar fora do tom.

Como Verificar: Para esse ajuste você vai precisar de um afinador eletrônico de boa qualidade.
O grau de dificuldade para esse ajuste é fácil desde que você tenha um afinador eletrônico. Mas eu só recomendo esse ajuste se todas as outras partes de seu instrumento já estiverem ajustadas.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

Você pode estar se perguntando: eu não poderia fazer os ajustes mais simples em casa? Infelizmente eu não recomendo. Basicamente por que um sintoma de problema pode ter várias causas diferentes. Por exemplo: uma guitarra trastejando pode ser um problema de ajuste na pestana, tensor, altura das cordas ou um dos trastes pode estar mais alto que os demais. Uma guitarra muito dura de tocar pode ser tensor, pestana, altura da ponte ou todos eles juntos, quem sabe? Por isso e inportante contratar o serviço de um Luthier. Geralmente não sai muito barato!

Algumas dicas finais: quando você for levar sua guitarra para o Luthier para uma regulagem, aproveite para tirar as cordas velhas, fazer uma limpeza caprichada e colocar cordas novas (o ajuste do instrumento é mais preciso se for feito com cordas novas). Mande um jogo de cordas novas extra junto, quando for regular o instrumento, do tipo que você já está acostumado a usar - regular uma guitarra com corda .009 é diferente de regular uma com corda .011. Avise também ao seu Luthier se você toca guitarra com afinação normal ou meio tom abaixo pois isso afeta a regulagem do tensor.

Por último, procure um Luthier de confiança, de preferência um indicado por um amigo ou professor que já tenha levado a guitarra para regular com ele.