quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SISTEMA 5 - CAGED - PARTE 2


Os conceitos de posição local / escala local

Estes termos inter-relacionados descrevem dois tipos de pontos de referência. A “posição local” (“home position”) é uma estrutura valiosa na qual uma variedade de formas visuais (de digitação) e de elementos musicais (de seqüências de notas) podem estar relacionadas. Você pode considerá-la como uma formação dada com a qual pode-se no mínimo, começar a improvisar um solo, mesmo tendo em mente que, se é possível permanecer tocando em uma área delimitada do braço, também será possível mover-se através de outras formações, se você quiser.
Então, ainda que a improvisação avançada lide freqüentemente com uma grande variedade de elementos musicais, primariamente a “escala local” (“home scale”) pode ser vista como uma escala na qual você está se baseando para improvisar um solo, uma digitação de escala dada relacionada a uma das cinco formações CAGED.
Na medida em que você comece a trabalhar com várias escalas (incluindo suas digitações e formações associadas) , tenha em mente os seguintes pontos:



  • Inicialmente, as duas notas mais importantes de uma escala local são sua nota fundamental e a 5a nota da escala (a tônica e a dominante - por exemplo, as notas Do e SOL na escala de DO). Estas notas serão críticas para a indicação de uma resolução na frase musical.

  • Ainda que o ouvido por si só possam guiar-nos em termos de quais notas de uma escala determinada se aplicam ou não a um acorde específico, você também deve estar atento às possíveis relações teóricas entre os dois, um processo que começa com um conhecimento da relação entre a escala e a harmonia, e leva a reconhecer outras formas dentro do contexto do próprio padrão de digitação da escala, especialmente as associadas a acordes e modos homônimos.

  • Uma escala local pode prover também um esqueleto estrutural no qual outras notas podem eventualmente ser adicionadas, de notas não incluídas na escala original, passando por alterações cromáticas ou mesmo extensões e alterações.
5 formatos do mesmo acorde, aliados à digitação de sua escala  
Exemplo em Ré maior 



domingo, 19 de setembro de 2010

SISTEMA 5 - CAGED - PARTE 1

O sistema CAGED é um método de organização do braço de guitarra e violão muito comum, usado de uma forma ou de outra por virtualmente quase todos os guitarristas. Simples, mas eficiente, ele permite visualizar escalas, arpejos e até mesmo acordes sobre a extensão completa do braço do instrumento.
O sistema é baseado nos cinco seguintes formas familiares de acordes (a nota sombreada indica a nota fundamental do acorde, a partir da qual ele é construído):

 Assim, se cada uma destas “fôrmas” é tocada com um capotasto (ou uma pestana), elas se tornam móveis, e podem então ser localizadas em qualquer casas do braço. Nas grades seguintes, cada formação foi movida uma casa (um semitom) para a frente (note que o nome atual de cada mudança de acordes se modifica, mas o nome da forma da qual é derivada continua o mesmo):


O próximo passo neste sistema será o de localizar cada fôrma de acorde de modo que o sistema inteiro corresponda a um só acorde (ou uma só tonalidade) delimitando então cinco regiões básicas do braço do instrumento e cobrindo toda sua extensão. No exemplo abaixo cada fôrma do sistema está transposta para corresponder ao acorde de DO. Observe que, à medida em que as fôrmas são localizadas em diferentes lugares do braço, cada uma delas conecta-se com a anterior:


Escalas, arpejos e todo tipo de acorde terão uma forma visual única no braço, que pode ser relacionada à formações do CAGED.
As formações em CAGED são postuladamente capazes de acomodar virtualmente qualquer tipo de escala, arpejo ou acorde. Pelo mesmo princípio, algumas vezes é preferível, ao menos mentalmente, ajustar as formações para estar em uma conformidade adequada a uma tonalidade ou uma escala outra que não a escala maior. Os diagramas seguintes mostram as formações CAGED convertidas a acordes menores:

TRITONE - Marco na guitarra brasileira !!


À primeira vista pode-se pensar que foi um projeto como o G3, criado por Joe Satriani, que em geral é acompanhado por Steve Vai e um outro guitarrista escolhido a cada turnê (já foi John Petrucci, Yngwie Malmsteen, Robert Fripp, entre outros). Mas o G3 é um projeto de shows, em que cada guitarrista faz uma apresentação solo reduzida, com sua banda, e que no final se juntam para uma jam. Tudo é registrado e acaba virando CD e DVD. Com o Tritone não foi assim. O que aconteceu foi a união dos três guitarristas que se propuseram a fazer um CD compondo juntos, interferindo nas idéias alheias e, mesmo nas canções criadas individualmente, todos aparecem com destaque. O resultado é ótimo, muito coeso nas composições e sons. 

                                                                     

                                                                                    
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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O CUIDADO COM O INSTRUMENTO








                                             
Todo músico tem que tomar muito cuidado com o seu instrumento. Pensando nisso, resolvemos postar esse artigo dando algumas dicas sobre como fazer as medidas precauções para evitar problemas futuros com a sua guitarra.





Por que limpar meu instrumento?



Não se trata de vaidade, mas sim de manter sua guitarra sempre em perfeitas condições de uso. Embora não haja uma regra fixa para limpeza, aconselha-se uma vez por semana. Além disso, sempre que você acabar de tocar, não se esqueça de limpar sua guitarra. Um dos produtos mais indicados é polidor para madeira e uma flanela. Vale lembrar que alguns luthiers não recomendam água ou qualquer produto químico se a guitarra for americana, especialmente Fender, Gibson, Hamer e Ibanez. Para esses casos, uma flanela limpa e seca resolve. A escala pode ser limpa com óleo amêndoas, de peroba ou de limão - mas sem encharcar! No caso das cordas, uma esponja do tipo Ultra-Brite pode ser utilizada com o lado mais áspero. E, por último, cuidado! Não utilize óleo fino para limpar chaves e potenciômetros.



Limpeza do corpo



Limpar a guitarra e deixá-la brilhando faz parte dos cuidados que todo músico precisa ter. Quem não quer ver seu instrumento sempre em ordem? Uma oportuna ocasião para tal atividade surge quando chega a hora de substituir as cordas velhas por novas. Aproveite que sua seis-cordas estará “nua” e dê aquele trato nela. Em se tratando de limpeza, é aconselhável o uso de um pequeno pedaço de algodão e uma flanela limpa.

No caso de qual produto utilizar, a alternativa imediata são os limpadores específicos para instrumentos. Atualmente, estão disponíveis em lojas especializadas com facilidade. Existem vários tipos de polidores para guitarra, das mais diversas marcas – alguns deles, feitos por grandes fabricantes de instrumentos ou acessórios.

Peculiaridades à parte, todos possuem fórmulas que não são nocivas à pintura da guitarra. Além disso, podem conter substâncias que ajudam na remoção de gorduras e sujeiras acumuladas.

Entretanto, na falta de um produto desenvolvido especialmente para a limpeza de instrumentos musicais, é muito comum procurarmos opções genéricas, como cera automotiva, lustra-móveis e óleo de peroba. Essa é uma medida que pode acarretar em sérios danos à guitarra, porque muitos desses produtos contêm abrasivos que danificam a pintura.

Esse é o caso da cera automotiva, que, muito oleosa, possui solventes prejudiciais a determinados componentes presentes na pintura de guitarras mais antigas. No caso do lustra-móveis, o risco, apesar de pequeno, existe. Pode ser aplicado na limpeza da escala e demais partes da guitarra.

Em todo caso, não custa nada testá-lo antes numa pequena região da parte traseira. Se o propósito for usar um desses produtos genéricos, o óleo de peroba talvez seja mais indicado que o lustra-móveis. Sua ação hidrata a madeira naturalmente, contudo, por ser muito oleoso, deve ser aplicado em pequenas quantidades.



Cuidados com as cordas



As cordas são de aço, geralmente com banho de níquel ou cromo, dependendo do modelo. Nossa mão transpira e o suor é o principal causador da oxidação (ferrugem) nas cordas, logo, procure sempre depois de tocar, fazer a limpeza de suas cordas com um pano seco, flanela siliconada ou de preferência com um óleo protetor próprio para cordas. Isso fará com que elas durem até 3 vezes mais do que o normal.





As pontes




1. Ponte tremolo




Normalmente encontradas nos modelos Stratocaster com alavanca. Assim como nas cordas, devemos limpar estas peças de metal da mesma forma, para evitar oxidação. Os carrinhos podem ficar sem rosca e travados quando enferrugam, tornando assim impossível a regulagem. Use sempre que possível um antioxidante na ponte.












2. Ponte Tune-o-matic



Modelo clássico de ponte dos modelos Les Paul, requer menos trabalho, e uma limpeza mais simples, mas que deve ser feita.








3. Ponte Floyd Rose


Este é o modelo de ponte mais amado por muitos guitarristas e mais odiado por outros, devido a sua complexidade. Por ser uma ponte flutuante, onde pode-se alavancar para ambos os lados, e tem microafinação, logo, deve-se tomar mais cuidados que as comuns, tanto na limpeza quanto na manutenção e troca de cordas, que devem ser feitas uma a uma, e na mesma tensão que a anterior.










4. Ponte fixa





Comum nas Telecaster, deve-se tomar cuidado básico novamente fazendo a limpeza após o uso como na ponte tremolo, também tem carrinhos que oxidam, logo, limpem sempre que possível.






Cuidados com o braço




Esta é a parte da guitarra que necessita de maior cuidado. Evite apoiar a guitarra pelo braço em qualquer lugar para evitar empenos e quedas e sempre que possível guarde-a no case de madeira ou em um bag reforçado, ou em suporte próprio ou deitada com o braço para baixo. As trocas de cordas devem ser feitas uma a uma, pois senão poderá desregular o braço. Sempre que desejar trocar a tensão das cordas usadas (009 para 010, etc...), será preciso uma nova regulagem no tensor do braço e em muitos casos também na ponte. Se você sabe como fazer, muito bem, senão, aconselho a levar a um profissional luthier.







Cuidados com as tarrachas






Use sempre tarraxas de boa qualidade, pois a principal causa de guitarras que desafinam muito facilmente provém delas. No caso de ponte floyd, é indispensável o uso de um lock nut (pestana trava cordas). A limpeza deve ser feita como na ponte, mas em menos frequência.






Cuidado com os captadores




Faça a mesma limpeza que a das cordas, para evitar ferrugem. A dica é usar um plástico adesivo como o contact para evitar o contato com o ar e suor nas partes metálicas dele, o plástico não atrapalha a captação que é magnética e não altera o timbre do captador.





Partes oxidadas







Se a sua guitarra está com algumas partes oxidadas, isso é normal. Geralmente, as partes em que o guitarrista mais encosta quando toca sofrem com a oxidação. A causa disso está ligada ao suor. Por isso, toda vez que você acabar de tocar, limpe seu instrumento com cuidado. Se a oxidação estiver em estado avançado, a única solução é trocar a peça. Em detalhes como os parafusos dos saddles, por exemplo, você pode passar periodicamente um cotonete com óleo lubrificante. Mas tome sempre muito cuidado para não exagerar na dose e, assim, arrumar mais problemas. Esse tipo de manutenção é importante pois, no caso do saddle, se a oxidação agir com intensidade, as cordas da guitarra podem arrebentar com facilidade.





Porta-malas do carro





Se você costuma deixar a guitarra no porta-malas do seu carro - mesmo que dentro de um case -, cuidado e atenção redobrados são vitais. Não deixe seu instrumento mais do que o necessário dentro do automóvel. Em dias de muito calor, você pode ter a desagradável surpresa de encontrá-lo com o braço empenado ou com as regulagens prejudicadas. Portanto, atenção!


  

Processamento de som - Pedais 1

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Guitar Player - Timbre Perfeito

ANATOMIA DA GUITARRA ELETRICA

Anatomia da Guitarra




Se olharmos para o corpo da guitarra iremos ver que no seu centro, temos no caso do nosso desenho 3 (três) peças, podendo ser 1(uma) ou 2(duas) variando de acordo com o tipo de guitarra, que são chamadas de; captadores ou imãs no Brasil e pick-ups nos EUA, que cuja função é captar o som emitido pelas cordas tocadas e enviá-lo para o amplificador que por sua vez tem a função de dimensiona-lo em volume através do auto falante . Os imãs ou pick-ups são chamados fisicamente de "transdutores", que por definição quer dizer; qualquer dispositivo eletrônico ou eletromagnético que converte formas de energia física em energia elétrica. Havendo dois tipos básicos de pick-ups; o de Bobina simples e o de Bobina dupla. Vejamos:



      1) Bobina simples: Conhecido como "Single Coil ", consiste num imã enrolado por um fio de cobre muito delgado com centenas de voltas em torno da barra do imã. 
      2) Bobina dupla : Conhecido como "Humbuckers", ou Humbuckings que quer dizer ; "supressores de ruídos". 



Os captadores de bobina simples são vulneráveis à interferência de radiação eletromagnética ou seja, eles   possuem uma tendência a captar ruídos quando próximos a amplificadores ou aparelhos elétricos. Pensando nisto, um engenheiro da Gibson em 1955, decidiu criar um captador que eliminasse estes ruídos, assim surgindo os Humbuckers. Existem ainda as outras peças que completam a parte elétrica da guitarra, sendo; os potenciômetros de Controle de volume e tonalidade que são operados pelos knobs (botões que se encontram abaixo dos pick-ups à direita no corpo),a chave seletora de pick-ups podendo haver ainda uma chave defasadora ( de pick-ups ou politones ) e o jack que é a entrada do plug do fio da guitarra, que normalmente encontra-se na lateral do instrumento, que através deste fio envia o sinal para o amplificador.


Parte Fisíca

A guitarra possui 3 partes físicas, sendo: Corpo, Braço e Cabeça. Vejamos o corpo.
1) O Corpo pode ter dois tipos básicos do ponto de vista anatômico; o acústico e o maciço. Sendo o acústico mais antigo por ser praticamente um violão eletrificado que foi evoluindo e o maciço que é um corpo sólido 
( conforme o nosso desenho da Anatomia da Guitarra ).

2) O Braço da guitarra é constituído por duas partes de madeira que estão coladas obviamente e a parte posterior é a escala onde colocamos os dedos para tocar, a outra parte está encaixada no corpo.

3) A Cabeça serve para sustentar as tarraxas que estão instaladas e que servem para afinar o instrumento.

4) A Ponte que se encontra instalada na parte inferior do corpo serve para prender e sustentar as cordas que estão presas à outra extremidade já citada que são as tarraxas.

5) O Tensor é uma peça de ferro tipo uma vareta que se encontra dentro do braço com a finalidade de evitar o eventual empenamento do instrumento através de sua regulagem que deve ser feita por alguém especializado tipo, um luthier.


6) Os Trastes que estão instalados no braço são responsáveis pelo temperamento da escala que é o lugar onde pressionamos para sair os sons das notas e que chamamos de casas.
Existem ainda peças suplementares como a Alavanca ou Tremolo por exemplo, mas que ,são mais usadas em determinados estilos tipo; Rock.
Quanto a afinação da guitarra temos como padrão standard a seguinte relação;



Considerando as cordas da guitarra debaixo para cima;
6 (sexta) corda = MI
5 (quinta)corda = LA
4 (quarta)corda = RÉ
   3 (terceira)corda =SOL
  2 (segunda)corda = Si
  1 (primeira) corda = MI

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

EFEITOS !! DIGITAL X ANALOGICO

POSTE SUA OPINIÃO !!! COMENTE : VOCÊ PREFERE TRABALHAR COM EFEITOS DIGITAIS OU ANALOGICOS ?  PRA MIM VALE A MÁXIMA : " DIGITAL SÓ RELÓGIO ! "

O QUE É GUITARRA ????

GUITARRA É GUITARRA E PRONTO !! O OS OUTROS INSTRUMENTOS SÃO O RESTO !!! NÃO TENHO NADA CONTRA OS OUTROS INSTRUMENTOS  MAS ... QUEM NUNCA TOCOU UMA GUITARRA ? NEM QUE SEJA IMAGINARIA ?  PRA VOCÊ QUE CURTI ESTE MAGNÍFICO INSTRUMENTO  ESSE BLOG É SEU !!! FIQUE A VONTADE QUE VEM MUITA NOVIDADE !